quarta-feira, 10 de novembro de 2010

Meu erro

E quando eu paro, penso em você, e logo desponta uma lágrima nos meus olhos.
Luto contra meus pensamentos para que não tenha nenhuma memória da sua imagem. Seja ela boa ou ruim. Seja me elogiando ou me desprezando.

Agora vejo que possuo dois erros: te ver nos braços de outra mulher, e num surto de ciúme e vingança, ficar com outros que nem amo; o outro erro é, mesmo sabendo que acabara de vir dos braços de outra, não resistir aos seus encantos e te beijar loucamente. Você vem, fala comigo baixinho, de uma forma que só eu entendo, só eu sei dos seus sentimentos. E isso me comove, me ilude.
Não é nem preciso dizer que dói. Dói demais te ver com outra. Dói ainda mais te aceitar depois de tudo, mesmo sabendo que após nosso caloroso encontro, você voltará para braços estranhos...


;*F

quinta-feira, 25 de março de 2010

Os três tempos - Passado, Presente e Futuro

Revirando meu email,
achei mensagens nossas.
Rindo muito com algumas de nossas antigas conversas...velhos tempos...
Dá pra rir por um loooooongo tempo...rsrsrsr
Tempo, tempo, tempo...o que o tempo não faz com a gente?
O tempo mostra o que nossas mãos cobriam.
Não há nada em oculto que não venha ser revelado...
...

Veja, o que começou com alegria, hoje é só tristeza. A realidade dói.
Me pergunte se eu faria tudo de novo?
Claro que sim! Foram os anos mais felizes da minha vida!
Vivi intensamente cada mensagem sua, casa detalhe, cada pista que você me dava.
Cada recado, todos os emails, tudo era emocionante pra mim. Era tudo novo.
Eu gelava, sofria disritmia cardíaca quando lia um email seu!
Coisa de menina adolescente boba, mas que era inevitável.
E depois de ler tudo, um sorriso enorme se estendia em meus lábios e não parava de sorrir até o próximo contato.
Na verdade, era inexplicável. O que cabei de escrever, num chega nem perto do que sentira.
...
Viveria tudo novamente, mesmo sabendo que no final estaria sofrendo.
Mesmo sabendo que você é apenas um amigo virtual.

;*F

terça-feira, 2 de fevereiro de 2010

A menina e o cão



Sentei-me ao lado de um poste.
Um cão se aproximou.
Não dava pra saber quem estava mais destruído, se ele por ter marcas das possíveis doenças em todo corpo, ou eu, por ser uma tola e deixar meu coração na sofreguice.
Sim, porque escolhi sofrer, o cão não.

Deixei-me levar pelo sorriso diplomático, pelas carícias desejadas, pelo conforto de braços acolhedores.

Será que há cura pra mim, assim como para o pobre cão? Ou todos vamos morrer? Morrer estando vivo.
Por que quem o vê assim, nesse estado, não dá a mínima para o coitado;
o apedrejam, o expulsam, o destrói com as inúmeras negações.

Mas ele não desiste, começa a me lamber, pedindo só um pouco de atenção.
Existem desgraças maiores que a minha.


;*F